NA LINHA DO PAPEL
Desenhando astros
Na tela, lâmina de papel
Vai ficando rastros
Da tinta que é a doçura do teu mel.
Cada estrela dessa lâmina compõe
a constelação
E o brilho da brancura
de sua tez
Faz de sua luz uma forma de canção.
E quando no pincel
Traço a láctea prateada
A brancura da lâmina já tem virado céu
E os astros e estrelas
Transfiguram-se
nas linhas do papel!