Uma mais forte dor abranda a antiga...
Outro coçar suplanta uma coceira...
Uma nova paixão já sempre instiga
A bem substituir outra primeira.
Não perdura, eu sei: nunca se abriga Num coração fingido a fogueira
Daquele tido amor, e se desliga
Dessa recordação se assim o queira.
Será que um dia eu vou te esquecer?...
Será que o meu lembrar-te tão profundo
Tornar-se-á em pó e esvaecer?
Não!!... Não vou te olvidar; nada no mundo
Vai me roubar o afeto que eu governo
Nesse amor que te tenho, sempiterno .
Tangará da Serra, 23/01/2024.
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