Nas vielas escuras da noite a dançar,
Um homem solitário, tenta resistir.
Diante das luzes que piscam ao luar,
Uma mulher se exibe, janela a abrir.
No prédio ao lado, ela dança a se mostrar,
Seu olhar captura a atenção do homem a observar.
Entre sombras e lampejos, a beleza a reluzir,
A mulher no apartamento vizinho, a seduzir.
Com a janela aberta, ela se revela,
Sabe que o homem a espreita, e isso a acelera.
Sedução ao vento, mistério no ar,
O homem no seu próprio espaço, a espiar.
No jogo de sombras, prazer proibido,
A mulher, corpo nu, desafia o sentido.
O homem, embriagado, a contemplar,
A beleza que a janela quer revelar.
Tenta sair, mas algo o prende lá,
O apartamento vizinho, um feitiço a criar.
A mulher dança, a noite a se desfazer,
O homem tenta partir, mas não consegue entender.
Ela percebe o vai e vem da mão do admirador,
O gesto revela desejos que se confundem com calor.
No apartamento próximo, ela sente a conexão,
O vai e vem da pele, uma chamada à paixão.
Insatisfeita em ter em casa um par que não merece,
No apartamento vizinho, seu desejo aflora e cresce.
O olhar do homem, um bálsamo de apreço,
Na janela, ela encontra um novo recomeço.
Entre a liberdade e o desejo que persiste,
O homem se perde, na dança que existe.
Preso na teia do fascínio noturno,
O apartamento vizinho, um elo taciturno.
O mistério da janela os envolve e consome,
Entre a paixão e o encanto, eles se entrelaçam sem nome.
Ela anseia por um \"vem e vai\" que há tempos não sente,
Desejo contido, pulsando forte e latente.
Mas cuidado, homem, no encanto perdido,
Pois na dança da noite, o destino é traído.
A mulher, mistério a desvendar,
Pode ser ilusão, pode se dissipar.
Entre o desejo e o mistério a pairar,
O homem se perde, a se enamorar.
Na noite que esconde segredos profundos,
A admiração, às vezes, tem destinos redundos.