O que buscas com um olhar tão apartado e, concomitante, tão imerso, assente, presente... auspicioso?
Amena, estática, ensimesmada... o que buscas em teu pedaço de espaço tão deliberadamente cinza?
Buscas o que minha mente tão pertinaz não consegue desenredar?
Tua imagem tão subjetiva faz com que me sinta baldado...
O que buscas? Torno-me a perguntar
De certo, apenas a chama que em meu peito abrasou
Agora, me coloco a perguntar, além do que buscas, quem és tu?
E repito... quem és tu, linda moça, que mesmo sem me conhecer apanhou o mais profundo sentimento que possa eu sentir?