Nunca me senti totalmente humana,
Ou reconheci este lugar como sendo meu lar.
Em certos momentos, contudo,
Na existência de sentimentos e vivências compartilhadas,
Manifesto-me falha, emocional, complicada,
E, no fundo, falta pertencimento.
Desde que me lembro, olhando o céu,
Sinto confusão, deslocamento,
A necessidade de ser compreendida, sem medo de estar despida,
Querendo sentir-me em casa e vista.
Quero ser a essência que sou,
Enxergo a carne como prisão, e sou espírito livre,
Buscando meu propósito intrínseco.
Minha identidade vai além da humanidade,
Complexa, frequentemente incompreendida,
Enquanto a criança em mim anseia pelo lar,
Um retorno ao que verdadeiramente sou.