Estaria eu exagerando em querer-te?
Estaria, então, sobrepujando os limites do que sinto?
E tu, tão inerte, tão temerosa, o que pensas de mim?
Pensas que amalucado me tornei?
Minha amada, não percebes o quanto enamorado encontro-me?
Ou finges desacautelamento para não sentires tal qual sentimento por minha pessoa?
Se sentires igual, qual maldade haveria dentro do peito teu?
Ora, haveria sentimento congruente àquele que me corroe e que ignoras...
Seria tu assustadiça em relação aos sentimentos triviais entre aos que se enamoram?
Pois bem, terei eu sabedoria e pressumirei que o imenso tempo, se preciso for, a fortalecerá em relação ao que sentes por esse que por ti sente encantamento.
Minha amada serás minha, assim, como já me tornei teu.