Vento, vento,
Quem te impulsiona?
Quem direciona o teu soprar?
Quem é que te sente e que gosta? Quem assobia para te chamar?
Quem é que, às vezes nervosa, te pede para parar?
Vento, vento,
Te peço agora, sopre lá fora o meu cantar,
Leve o meu grito de amor e o transforme em sussurrar,
Soprando para ela baixinho o que tenho para falar.
E, numa brisa leve, me trazer a chuva,
Depois, trazer você para me agradar.
Vejo um tornado de paixão nublar o tempo,
Um temporal de emoção é o teu coração.