Manuela,
de corpo simples,
moldado de mulher,
cor morena de enfeite,
lábios avermelhados
pra beijar sem desfeite!
Manuela é o começo
do rio que corre
na minha vida,
cheio de apelos.
É o riacho ameno
onde dorme
meus anseios.
E se não for
por isso dizer,
é onde acalmo
meu corpo
nos anseios dela.
Manuela é corrida
da vida,
corrida contra o vento,
estrela mágica onde
violinos, logo mais,
acalentam seu
estar.
Ave e bento!
Amena é ela!
E calma Manuela!
O trem vai passar!
Agora, sei por mim,
que ela é cheia de doces,
sem mazelas.
Mulher de verdade
que me lembra até
estar em piedade!
Manuela é vista de todos,
é barroca no andar
uma viola de tocar
aos beijos, de amar!
Estagiária da vida,
vai Manuela por este
mundo afora
à procura de seu
castelo
todo enfeitado.
Pois é!
É dela.
Da Manuela!
Que sempre será meu ocaso!
Assim, igual ao povo que diz: lá vai o homem que perdeu o sol, a lua e agora vive no pleno de sequelas !