Na roda de boa fama
Na’estância ao romper da aurora
Surge um mate que acalora
Se a geada beija a grama.
Chimarrão que a gente ama
Verde folha em água embala
Fumaça que sobe e fala
No silêncio que se espalha
A cuia passa e não falha
Oi gatê vida baguala
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A erva grita no pampa
E n’água quente se esconde
E o gaúcho responde
Tenho tradição, estampa
E bebo canha na guampa
Se o frio rengueia tudo
Mate amargo é macanudo
Estreita na cuia os laços
Contrários, viram amigaços
Num chima bem topetudo.
Buenas, tchê. Dr. Francisco Mello - Advogado Criminalista