Um cego andava todos os dias com uma bengala tão gasta que nela ficavam visíveis as marcas da sua mão. Acontece que um dia seu irmão mais novo deu lhe uma nova.
Sem que o cego percebesse ele guardou a nova no mesmo local que o cego deixava a antiga. Ele queria surpreende-lo.
À tarde quando cego saiu para passear, e foi buscar a sua bengala, quando agarrou na nova bengala logo percebeu que não era sua antigo bengala.
Então perguntou ao irmão mais novo o que fizeste com a minha antiga bengala.?
O irmão mais novo ficou surpreso com a reação do cego, então foi obrigado a falar toda verdade disse que só queria dar uma nova bengala a ele.
O cego disse-lhe.! Mas a minha bengala ainda estava boa, eu já estava acostumada com ela, nela já estava as marcas das minhas mãos, até quando eu bato com elas no chão, ela já não faz tanto barulho.
Pois eu já tinha me adaptado a elas.
Momento para reflexão.
Com que frequencia nos apegamos ao que nos é familiar? E não queremos mudar. Só porque apegamos.
Às vezes não faz sentido apenas trocar de bengala as vezes temos que mudar o cego que há em nós.
Temos que mudar a nossa forma de agir, a nossa forma de pensar, as nossas atitudes, às vezes temos que abandonar a bengala antiga é ir procurar uma nova.
Não prende sua mente em bengalas antigas Lembre-se que novas bengalas podem ajudá-lo a permanecer no caminho certo.
Eraldo Silva.