Isel

O sem-teto e o Executivo

O papel em branco,

Abandonado, sem utilidade,

No meio da rua, na praça, no banco.

Indivíduos interagiram de formas peculiares,

O executivo, rasgou um pedaço do papel, e acendeu um baseado.

Ali na praça, pois ele quer esconder dos seus dois lares, 

Que nem mesmo sabem da existência um do outro.

Ironicamente, um sem-teto, com bolsas e tecidos,

Avistou o papel que permanecera esquecido.

E nele, escreveu textos poéticos,

Enquanto o mentecapto executivo,

Agiu de modo completamente patético.