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KAIO GERMANO

Expressões Infernais IV.

Em virtudes nada virtuosas, foi em uma noite de domingo em meio à terra molhada, aquele frescor, de gramas encharcadas.


O silêncio pairava no ar, se ouvia somente o som da felação, e sons de gemidos e hora por outro uma frase era sempre factual \"veludo gostoso, não pare\", era impossível de baixo não olhar seu rosto suado formando a expressão infernal bem mitral. 


Loucuras, bem quentes, o clima de frescor se desfaz, quando movimentos circulares de uma língua bem capciosa, consegue fazer uma conversa bem delirante com bálano.


Em repetições, a ondulação de calibres bem visíveis, as mãos passeavam em uma cabeça que não parava em movimento e em pensamentos, até que naquela altura toda aquela orquestra chega no final, trazendo júbilo, acompanhando de belas reviradas de olhos.

Ali foi notável a expressão infernal, quente e deliciosamente prazerosa, acompanhada de belos tremores de ambos, o involuntário é louvável e apaixonante.


Continua em \"Expressões Infernais V\"