Jose Kappel

Ravana

 

 

Ravana que me atiça,

que torga a dor,

espairece a lembrança,

com demandas de prazer

num jardim caótico

banhado de luzes castiças.

 

Houve uma vez com Ravana

uma história de amor,

cheia de eternidades,

mas depois, veio juras de amor

pra sempre.

 

E mais um dia, virou lírio vazio e sem cor.

 

Ela  seguiu seu caminho, sem batedores,

com um homem  acirrador,  sem fé na minha dor.

 

Agora esse amor virou ferro-velho,

cheia de lembranças inúteis.

 

Culpa dela! Coisa de louco!

Me trocou por um alfaiate de

três roupas.