Eu queria que ele colhesse flores para me dar, destino infeliz que não fez o ato acontecer, mas não posso culpar o destino pela falta de reciprocidade.
Querido, quando estávamos juntos, o tempo pairava, diante das poucas sobras de afetos que para mim, restava.
Pelo meu amor, veio investidas de algo que estava predestinado a ser a minha ruína, ocasionada pela minha incúria.
Querido, eu apostei novamente no amor puro e real, diante dos acontecimentos, me tornei uma pessoa incapaz de ouvir, pensar e agir, e o ato de defesa era sua beatitude garantir.
Doces sonhos ou pesadelos, faria de tudo para te ter, mas em pequenos lapsos de sanidade digo para mim mesmo, não ouça o coração, ouça a razão.
E agora coadunado estou, fiz tudo para manter proximidade de algo que você não queria, acho que, no fundo, sabia que não me amava de verdade. Era visível a ruína afincada.
Eu mais uma vez fui vítima, \"Eu não quero te perder\", pelo simples fato de minha linguagem de amor te oferecer.
Então meu amor, o que custa me ajudar? É doloroso pensar que foram as minhas últimas fichas no amor com você apostar.
Talvez eu possa novamente, alentar o mais lindo amor que eu tinha por você meu querido, mas não se preocupe o que restará para mim, é não ser ruína de um refém e sim a construção do coração de alguém.
Ps: Querido, eu poderia ser esse construtivista para você, mas suas ações falam de uma negativa sem precisar dialogar. Te amei em cada detalhe seu!
Ass: Caju.