Então, é Natal,
O mundo em suspiro profundo.
Pessoas desvanecem,
Num instante, partem deste plano,
Sem chance, sem refúgio,
Em um silêncio indefeso.
Natal, tempo de festas,
Mas para quem?
Sete milhões desabrigados no Congo,
Dez mil pequenos corações palestinos cessaram.
Levando embora todo um futuro
Em uma trama que não era sua
Então é natal
E o mundo continua insano
Assim como era à 2000 anos
O que muda é a modernidade.
Dinheiro e poder ditam a ordem
Pequeno Jesus, não venha esse ano
Não há um lugar seguro.
Continuas em perigo.