Ah, esse cansaço desmesurado que me amofina,
que me prostra, sobretudo me desalenta continuamente!
O que me faz esse cansaço é esse vazio, esses medos,
essa incerteza da tua volta, esse dia nublado...
Minha nostalgia vem desse impossível, dessas noites,
desse amanhecer desmedido entre névoas e solidão.
Eu que te desejo cada dia e me canso constantemente,
canso desse impossível querer, desse sonho esmaecido...
Isto é o que sou entre aflições e um profundo,
profundo cansaço disseminado por aqui, nessa casa,
Essa sensação que me pertence, entre respiros truncados!
Essa mania de te querer entre noites efêmeras!
Na verdade, sinto o que sinto, despido dos meus segredos,
despidos desses sentimentos desmedidos, que me atormentam,
dessas incertezas que me invadem nesses tempos opacos!
Agora que envelheci, que o tempo passou, aqui estou enredando-me!
Aqui estou com meus cansaços e esse tempo fugaz que não volta!
Com minhas reflexões e esse amor desmedido, perdido entre ausências,
sem o brilho de outrora, sem o abraço e o olhar confidente. Desfez-se a magia!
Fez assim, o cansaço que consome meus dias que passam, passam e passam!