Lembra da borboleta?
Ela esteve no casulo
Não sei se doía
Não se sabe oque sentia
E se fez ferida
Talvez até teve um soluço
Talvez o medo fosse companhia
E por isso se isolou de tudo
Será que foi o pânico e o susto
Ou talvez um pouco de tudo
Um logo caminho mudo
Quem diria que ainda sorria
Porém é natural para borboleta
É uma metamorfose
Que no casulo dói e contorce
Necessário pra construir sua beleza
Porém um dia ela sai e voa
No casulo deixou tudo oque feria