Avise para mim, quando suas histórias acabarem
Avise para mim, quando você parar de mentir
Eu me sinto como uma árvore, perdendo todas as suas olhas
Quando olho para você, duvido que você me entenderia
O silêncio me quebra, me destrói
Esse intenso descaso, que não vem ao acaso
Derramando minha própria cera, como uma vela no fim do pavio
Areia em minhas mãos, ampulheta quebrada, lágrimas estão no coração
Que me salvem, que os santos me consolem, que os anjos me levem
Deixando a chuva cair, apenas para me sentir molhado
Meus ossos rompidos, meu coração corrompido, meus olhos deprimidos
Será que tudo isso vai valer a pena? Nesse silêncio eterno dentro da minha alma
Te mostrei um outro mundo, para você destruir o meu
Os problemas vão e voltam, sua preguiça me amedronta
Suas palavras me afundam, suas mentiras são duvidosas
É tarde demais, é o último que me trás, tudo isso vai secar...como folhas
Quando você mente para mim, eu me despedaço vivo
Como uma árvore, todas as minhas folhas secam
Meu relógio quebrou, meu coração parou
Deixe-me apenas voar, para eu não perceber, a imensidão que há nesse vazio...