Me abri, me deixei penetrar.
Deixei a cor da natureza entrar.
Os tons de verde
Me enchem os olhos.
A floresta me chama.
Os passarinhos me convidam.
Quero entrar, quero explorar.
Quero revelar os segredos da mata virgem.
Não me importo de não conseguir voltar,
Pois é lá que eu quero ficar.
Me tornarei parte de uma árvore,
Parte de um galho forte e alto.
Me pendurarei com força,
Até não ter tempo de me soltar.
Se doer, não irei chorar,
Apenas esperar, me deliciar.
E quando o tempo passar,
Será tarde pra me salvar.
O verde será o meu lar,
Onde minha alma descansará.