Era uma vez
O homem que corria atrás do vento
Porém nunca o alcançou
A teimosia era talento
Atrás do vento continuou correndo
Em seguida o cansaço alcançou
Um adversário voraz
Que quando chega já o desanimou
E o deixa incapaz
O fôlego o tomou
Se tivesse alcançado o vento se daria conta
Que o vento não fica e nem se acomoda
Que não oferece e nem preenche
Que infelizmente não sente
Só sopra e vai embora.