Agrestes panos
que roçam sua
pele alva.
Rútilas dobras
escarniçadas
de sombras e
medos.
Frágil mesa de
cobre que guarda
o corpo imóvel.
A data,não sei,
o dia, menos,
sei que foi à noite
noite...
dos desesperados.
Quando,de longe,
vi seu corpo
comiserado pelo nada,
acreditei,
por obra da
rotina.
Que era você,
viva e morta,
nos braços
de alguém.
Agora, sem mais
abraços,
beijos,
adornos de carinho.
Mas se olhar
para alguma estrela
certamente vai vê-la
certamente...
E com outro sol,
pargeada de homens,
que vêm e vão,
mas não deixam nada,
ou dançam na poeira
da hora vazia.