Jonhmaker

Vieste

 

Chegaste em mim,

com o teu sofrer;

Uma testemunha ocular de algo

que nunca vai morrer...

O teu amor vem,

Assim,

Me parecer como uma banda

no coreto do paraíso,

Tocando de improviso só para mim;

 

tu não entenderás,

Pois , só eu acho graça

da tua alegria,

Trazendo para a praça

essa nostalgia do que vivemos.

 

Lembra-me,

A companhia de nossos corações

entre os pombinhos.

 

Mas, não é o fim,

nem é pau, nem é pedra,

É aquele filamento

queimando na lâmpada do abajur,

A luz sendo interpelada

pelo meu pensamento,

onde tu colocas a almofada

e eu me deito ao relento,

Sabendo

que não vou conseguir sonhar,

porque, se contigo sonho agora,

não vou mais acordar...