Marcado, feridas não cicatrizadas
Coração flagelado impede a presença de cura
Corpo pálido, escasso, coibido de viveres
Viver em silêncio? Não!
Finjo aceitação sobre a verdade, claro
Preces seram ouvidas, meu grito mais silencioso!
Folhas finas serão meu instrumento, meu ensinamento
Em versos medíocres viverei, onde meu eu imaculado permanece
Ninguém o machucará em mundos que o próprio cria em tentativas de fugir do real...
Irreal levaste-me a crer na salvação, uma pena ser premeditada ao fim
Se em linhas vazia vivo,
Também meu corpo esdrúxulo irá se imortalizar
Existirei com minha carapaça falsa, conhecido por ser apático
Triste sempre é...
Estou apenas concebendo meu próximo horror teatral
Sim, não há versão verdadeira ou falsa, é apenas a imutável melancolia acolhedora.