Na sua autêntica mente Existe uma ímpar flor E um límpido regato Para viver o presente No posto de puro fulgor Com o seu jeito inato Voando por esse dossel Na asa da simplicidade Com as nuvens astrais Para pescar no espinhel As estrelas da veracidade Que reluzem nos pinhais Pelo campo do universo Do indelével pensamento Que o seu olhar alumia Para bem dentro do inverso Do lado que bate o vento Aconchegar a sua alegria Por essa breve existência Que deixa aberto o canal Com a sua bárbara intuição Para numa crente vivência Poder estar na senda vernal Que aumenta a sua noção