Andre Martins de Moura

Em zigue zague

 

É tão difícil ser o mesmo
Quando o mundo sempre é outro
Mudar você é um grande desejo
Mas se entro nesse jogo
É partida perdida, conversa de bêbado

Penso alto pelas ruas
Andando sentindo a chuva
Mas o Sol continua no mesmo lugar
Nem a tempestade o faz mudar

E eu pequeno desse jeito
Me achando Davi contra Golias
Enfrentando seu ego gigantesco
Não há pedra que dê jeito

Sou assim
Não deixo por menos
Sem devaneios
Não me venha com seus enquadros
Não me imponha seus anseios
Não sou carro e nem cavalo
Sou sem limite, sem freio

Se quiser, vamos seguindo
Cada um do seu jeito
Em zigue zague nessa estrada
Nos encontrando pelo meio