Aqui de cima da “Ponte dos Encontros”, que atravessa a “Alameda da Vida”, logo depois da “Rua da Primeira Infância”, podemos, a cada nano segundo ver incontáveis e inacreditáveis acasos;
Tantos corações em estágios e patologicamente diferentes, se trombando nas esquinas;
Muitos se machucam, outros caminham juntos com euforia e ligados fortemente mas por pouco tempo, e outros, mais raros, se fundem para sempre.
Todos alvos das “Flechas das Paixões” que, quando não nos tira a vida nos fere para sempre.
“Coração Ferido”, descendo da “Rua das Desilusões” sem saber porque, novamente estava lançado a sorte na incerta ponte, sem esperança e com medo.
Perdido se sentia.
Saindo da pequena afluente, “Rua dos Cansados”, “Coração Saltitante”, cheio de virtudes e sorrisos, tropeçou e caiu de frente ao “Coração Ferido”, se olharam...
Inexplicávelmente encontraram descanso, e se uniram em um só... firmes seguiram rumo a vazia “Rua da Felicidade”.
Ao pensar sobre o evento, é notável uqe: para frequentar essa rara “Rua da Felicidade”, é necessário tentar ir a “Ponte dos Encontros“ quantas vezes forem necessários;
E dar-se como alvo das “Flechas das Paixões”.
Por Sandro S. Lino