Quando aprendi o conveniente;
Quando pratiquei o esperado;
Tudo o que via era apenas a indumentaria, a mortalha, o aceitável de máscara e tudo; Representava sorridente o simpático e falso.
Mas é o que todos fazem, ensinam e aprendem, não é?
Fazemos para esconder a solidão que nos assolam e com todo sortilégio da empatia falsa procuramos ser apreciados, aceito e incluso.
Pobre alma a minha cheia de solidão, se esgueirando e tateando por atenção.
Proponho hoje a você colocar desnudo o seu EU, Sua opinião e Seu controverso atrevimento, suba na mesa, no sofá, nos púlpitos, nas praças e grite com sua voz já engasgada a tempos:
ESSE SOU EU!
Depois de espulgar de ti o falso eu, encontrarás abrigo, atenção e amor em Si mesmo;
Aquele EU que você não conhecia;
E esse Eu será o suficiente para te completar.
Olhando para o lado depois de tudo, vi você, olhando para quem EU realmente sou, me deu a mão e disse:
Eu quero!
Por Sandro S Lino