Ao alvorecer do dia
Ao adormecer do entardecer,
Ao meu coração e pensamentos
Ao tudo que há em mim, destinado tudo a você.
Ao meu amor verdadeiro
Ao sentimento que vivera em mim,
Ao luto de todos os dias
Ao meu tempo todo, separado somente pra ti.
Ao raiar do renascer
Ao cair da noite escura e fria,
Ao sonho que era sempre com você
Ao desejo de te ter pelo menos mais um dia.
Ao sofrimento dos dias vãs
Ao doloroso rasgar do coração,
Ao verbo que se transformou em plural
Ao momento de tristeza de uma singular paixão.
Ao todo que era tudo em ti
Ao tudo que não restou nada...
Ao nada do que restou de mim
Ao tudo que era em tí, se despedaçava.
Ao que se acabou em mim
Ao véu que se transformou em ilusão,
Ao todo que eu queria tudo de ti
Ao nada do que me sobrou, só acompanha a solidão.