Solidão e paz não convivem?
Paz sem solidão não existem?
Estar só é solidão?
Multidão e solidão não coabitam?
A paz pode estar ali
Na companhia do outro
Na nossa companhia
No amar-se bem do remédio
Na singularidade do olhar pra si
A casa no campo
A Beira da praia
O alto da montanha
O silêncio da Mata
O canto dos pássaros
Podem ser ponto de encontro
Entre o eu, o ele e o nós
Só vós direis quem és
Se encontrar não é fácil
Homem - homem
Homem - natureza
Mulher - homem
Rara beleza
O gênero e a espécie
O todo e a parte
A mente e corpo
Não esquece.
Agora eu sei
Liberdade tem ego
E eu não me entrego
A procurar sossego
(Este!)
Começa quando?!
Cansado da espécie
Dá estúpida humanidade desumana
Presa aos dramas
desencontrada do segredo de si
que vive da fofoca dos outros