No abismo sombrio da alma perdida,
Uma menina solitária, sem saída.
Afogada em um oceano de dor,
Onde a felicidade parece não ter valor.
Seus olhos vazios não enxergam luz,
A alegria se perdeu, não há mais cruz.
Cada pensamento de escapar é em vão,
Pois o mundo a puxa de volta, com força e aflição.
Ela grita em silêncio, mas ninguém ouve,
Presença invisível, a dor persiste e se move.
Tenta encontrar um caminho para a felicidade,
Mas o mundo insiste em lançá-la na obscuridade.
A cada tentativa de sorrir e encontrar paz,
A dor se intensifica, trazendo mais cicatrizes vorazes.
Ela busca alegria em cada canto escuro,
Mas o mundo a sufoca, tornando tudo mais duro.
A menina perdida, sem esperança no olhar,
Anseia por um raio de luz para lhe resgatar.
Quebrar as correntes que a aprisionam nessa dor,
E encontrar um lugar onde possa ser livre, com amor.
Mas até lá, ela caminha na escuridão,
Segurando sua tristeza com resignação.
Esperando o dia em que encontrará uma saída,
E deixará para trás esse mundo cruel de dor e ferida.