Com o tempo na avidez Posto nessas coisas clichês Na linha tênue da minha tez Deitou como uma rês Com uma nuvem de claridez No seu coração pedrês Entre a fissura e a solidez O arame e a turquês No jogo de desejo e de xadrez Em minha vida simples de burguês Que te amei mais de uma vez Bebendo um bom vinho português Longe da arrogância e da estupidez Dessas pessoas demodês Perto da minha indelével solidez E dos bordados e dos crochês Da inata musa que me fez Abrir todos os seus olorosos sachês