Jose Rinaldo Pinheiro Leal

O lamento da alma

De repente sinto um arrepio

Quando sopra o vento frio

Não sinto medo 

É só mais um lamento da minha alma

Que se perde no tempo 

De não te esquecer 

Não entendo esse amor 

Que alimenta-se do que não pede ter

Luar distante 

Que se ver mas não se toca

Sol  radiante que aquece 

Queima e eloquece 

Neblina fria da madrugada

Que congela e nos deixa sem direção 

No na garganta 

Aperto no coração

Vida sem rumo 

Amor sem sentido

Peito aberto

Sentimento escondido

Corpo sentado e quieto

Mas no seu interior

Tempestade

Poeira

Deserto 

Lágrima

 Solidão 

Quem me dera tivesse um preço 

Eu pagaria 

Trabalharia noite e dia 

Mas o amor não tem preço 

Só posso te dar meu apreço 

Amor

Dedicação.