Voo, mas não é meu plano,
corro os cerrados, avisto montanhas.
Depressa me defendo:
faço o vôo razante.
E faço por ela
e ela não diz por mim,
se meço sua distância
vejo pouco:
nado em alturas.
Sintonias de saudade:
não posso chegar lá,
e nem ao menos
conquistar algum pedaço
da terra povoada por ela,
ou a meia-parte do cerrado:
lascivo canto onde dorme sonolenta!
De tudo ela levou
De bravo: só um ficou !
A metade de seu rosto
deixou de ser espelho
de duas faces - guarnição
moderna dos sozinhos .
E no sereno do mar galeu,
atiçam ondas sem nome
lá na praia onde só abortam
os sinais dos mortos.
E tudo se apruma
sem o apoio de cedros do
passados.
E me fere,
e me augusta:
o pêndulo e o galope!
Se você segue,
não sigo mais.
Perdi e não tenho
ganho.
E se algum dia
me perguntarem
por tal flor,
digo eu lá:
veste a mais bela
mesa de vesta e
purpurina !