Ainda Há Razão!
Eu ainda acredito na alma do poeta!
Ainda que o coração transmute
No desejo de amar, seguindo as azimute
E os olhos lacrimeje de tanta emoção
Se perder o caminho da razão.
Então refrigera a alma com carinho
E segue a intuição
Toma posse da liberdade
E encanta o encantador
Expressa o desejo do amor.
Escuta o canto dos pássaros
Olha da janela um jardim florido
Borboletas frenéticas em voos livres.
A brisa é suave e bela.
Abre o teu pensar e pensa nela
Ainda há razão!
Enquanto explora o poeta
E seus devaneios vem e desperta!
_ Ernane Bernardo