Confesso que apelei para um bom sonífero, a garantir que eu varasse a noite sem várias consultas ao celular, em busca de alguma mensagem tua. Mas nem era tão bom assim pois já às 05:00hs meu olhar buscava a tela ...
Bem sei o que tem fracionado as minhas noites de sono. Os motivos, que me fazem andar a olhar o celular a cada pequeno espaço de tempo.
Acaso ela me escreveu?
Enviou-me uma foto, um poema solto, um trecho dos livros que tanto apreciamos? Contou-me um pouco mais de si? Quantas coisas mais vou descobrir que somos iguais?
E porque os relógios andam tão devagar, quando ela dorme e tão rápidos quando ela fala comigo?
Que magia marota é essa, Sr. do Tempo?
Perguntas sem respostas.
De certo, só o que eu chamo de amor, o coração em descompasso, e um imenso sentimento de estar na área de embarque de um aeroporto qualquer, prestes a ir, sem saber pra onde.
Nem se poderia ficar.
Angústia do amor que não se tem.
Doce e solitário amor.