No florão noturno De vários matizais Vê a estrela graúda Pelo campo soturno Que revela os astrais Para a sua mente aguda No rastro dessa senda Que recorta a vereda De dentro do seu peito Pela relva da fazenda Na madrugada leda Que veda o seu respeito No destino do labor Com a fé e com a solidão Como sua companhia Sob o céu do esplendor E da bela sofreguidão Que encanta o novo dia