Foi coisa de verdade:
lá, onde as pessoas grandes
aprendem a ferir!
Foi tão isolado como
o céu, quando vai dormir;
tão só como o sol,
quando vai escaldar
os de classe, ou
passageiros:
os pingentes sem lar!
E tudo se foi
como se foi,
tudo que acabou.
Aliás, na manhã que
nos perdemos eu ainda
disse: não adianta forçar
o destino.As amarras
estão presas em
algum porto.
Quando ele revoa alado
para trás, não há sobreviventes
de tal aventura amargurada.
E só há um destino
agora e de passagem:
vá, pega sua manta azulada de
orvalho,
e vá viver no mundo do sonho
corrido, onde fadas do além
te esperam ansiosas por te conhecerem:
aquelas de mil dotes mas
sem, no coração, de archotes,
formado apenas
de fogo e lâminas de guerra!
E, se sou a guerra, também sou a pólvora :
A Roda e o Bastão acompanham o homem. E já faz parte de sua história. A Roda para conquistar ou fugir e o Bastão para humilhar e agredir.
Mas, sem o caos, não teríamos nem progresso e nem desenvolvimento. Contudo, a missão do caos é ferir.
E no contraditório, o caos leva o desespero aos fracos e mais poder ao poder.
E o que podemos fazer com a luz que não podemos ver? No tempo, o carvão escuro se dissolve rapidamente, enquanto a claridade é eterna.
E nosso amor morre no tudo que quis ser !