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VĂȘnus

Sombria

Me arrastando pras sombras.

Olhos negros, abatidos.

Tú me leva até o mar de sua vida. 

 

Mergulho nessas águas,

Sujas, imundas.

Águas escuras como lama.

 

Tudo é escuro,

Até a lua. 

Não vejo nada. 



A noite fica pesada. 

Te vejo, ouço sua voz. 

Então, as coisas clareiam. 

 

Você me chama de sombria,

De má, de maluca.

Não consigo me defender da verdade. 

 

Me chama pra escuridão,

Grita meu nome

Através do silêncio.



Me afogo em você

E não consigo mais sair. 

Inconsequente ou inocente?

Nem sei qual é a minha definição.