Nasci, cresci, me reproduzi e morri.
Foi isso.
Só isso.
Segui o padrão. Vendi-me para o mundo;
Fui comum em tudo;
Não sabia de nada;
Fui besta. Segui uma simples linha reta;
Nada vi! Ó, quão cego fui!
O mundo me colocou num caminho sem volta;
Numa prisão, na verdade.
Onde os sonhos escapam pelas suas mãos por um salário;
Queria os meus sonhos, mas o mundo os prendeu;
Abandonei tudo para viver essa mesmice;
Não sabia que era apenas isso que esse caminho tinha;
Foi triste... Rejeitava isso;
Apenas, para, no final, descobrir, embasbacado, que poderia ter vivido mais e ser feliz.