Escrevo esse poema
Com mãos de um homem faminto
Roendo até os ossos
Tentando saciar
A busca incessante
Por algum sentido
No que eu ando sentindo
Tem coisas que estão gravadas
Pra sempre no meu coração
Promessas que fiz pra mim mesmo
E que só eu mesmo consigo cumprir
No momento, isso é tudo o que tenho
Segurando bem forte no peito
As recordações, as vezes imperfeitas
Que se dissipam com o tempo
E continuam a se dissipar
A cada segundo, cada minuto...
Cada instante, Sem nunca, parar
Eu não quero isso, não quero esquecer
O amor pelas coisas simples e belas
Eu quero pra sempre... pra sempre...
Ser, alguém melhor.