Primeiro foi o tempo das aventuras
do tateado cego e inconsciente.
Aí, veio o susto!
Das sombras sobre mim
o que eu não imaginava,
o que eu não queria!
Depois foi o tempo dos sonhos,
dos olhos cerrados num autismo esperançoso.
Agora não há mais tempo!
Engulo o mundo feito quem toma um imenso analgésico,
fingindo não senti-lo descer,
dolorosamente,
garganta abaixo!