Ninguém cala o coração do poeta!
Ele bate, palpite, ele acorda, desperta
Ele é rua deserta a buscar multidão.
Ele chora, ele canta, ele ri, ele clama
Ele vira a mesa e exaltado se inflama
E depois se apaixona e sente solidão
De repente ele voa e se larga no mundo
Coração de poeta-coração vagabundo,
É um poço profundo, uma porta aberta,
É um crente perdido a buscar salvação.
Ele capta no olhar de quem está sozinho
A vontade de ter um afeto, um carinho,
Ele sofre a tristeza da desolação.
É feito de mentiras e de meias verdades
Éle é pleno de sonhos , de sinceras saudades
Busca a felicidade e vive de emoção!
Os meus versos de hoje homenageiam nosso grande poeta Carlos Drummond de Andrade(31/10/1902-17/08/1987 )aniversariante do dia, que apesar de já não estar entre nós, tornou-se imortal através da poesia.
29/10/23
(Maria do Socorro Domingos)