Erivelto

Vozes da Minha Cabeça

Piscando, sempre vagando.
Publicando ou guardando.
Sentimentos,
Continuo criando.

Começando a abafar,
O ruído me ajuda,
Pois pareço alucinar
Algumas vozes escutar.

Sei, a fase ruim
Ela vai passar.
Pessoas me gritando?
Não!
Alguém me chamando?
Não!

Talvez estou apenas mergulhando
Nas visões que vou criando.

Às vezes eu te ouço,
Uma voz no alvoroço.
Penso em enlouquecer,
Pare, deixe acontecer.
O que escrevo me entende.

Palavras,

Escritos,

Textos vou formar.

 

Vozes que vêm,

Barulhos que vão.

São muitos remédios,

E não controlam a rebelião.

 

Não importa o que faça,

Está refém de uma faca,

A mesma tatuada em sua mão.

Por fim encarcerado,

Muito desgastado.

Criador das próprias ilusões.