Vos que sois feito de aço
Tua boca cospe explosão
Tem violência em teu abraço
E pedras no coração
Não sou o senhor dos exércitos
Não posso estar em sua guerra
Se acredita em horrores explícitos
Em ti, o amor se encerra
Estou nos escombros
No meio dos esquecidos
Carregando a dor nos ombros
Sou mais um, entre os vencidos
Mas jamais serei a morte
Sou a vida em recomeço
Serei para milhoes a sorte
De amanhecer quando amanheço...
Antonio Olívio