Eu vi as lágrimas antes de saber o porquê.
Eu senti o medo sem estar em perigo.
Implorei ao céu um motivo,
para viver tamanho sentimento.
Desespero!
Perguntei às estrelas, tão distantes e frias,
Por que minha alma ainda se quebra?
Cada gota, uma cicatriz,
cada noite, um novo tormento,
cada dia, um lamento.
A dor que sinto é tão profunda,
um abismo solene.
A lua, tão bela e serena,
não entende minha súplica.
Ainda continuo a almejar,
na fantasia de um dia me curar.