Carlos Lucena

METAVERSO

METAVERSO

Poesia é vida em construção
É fogo que arde
Mas não queima
E é letra no verso que teima
É luz claridade e escuro
Ora é áspera
Ora é terna
Porque é a própria ternura
Candida e alva
Porque é á própria candura
Ou também pode ser como a clava
Porque  vai do amargo à doçura
E mesmo como nau perdida
E da perdida procela
É a estrofe embarcada
Onde a mesma nau anela
No verso versejado da  vida!