Ermos que soluçam brandos violões,
Cantais as melodias das almas puras,
Vós, que ouvistes as pulcras orações,
Trazei-me dela o sorriso de alvuras.
E andando em busca das constelações,
Foi que eu te vi, envolta por brancuras,
O vento recordava-me canções,
Luares sobre as pétreas sepulturas.
E sob o olhar dolente de um céu rubro
Meus dias envoltos em nostalgia
Vão pendendo como as flores de outubro...
Ermos tristes sem beijos nem abraços,
Onde adejas pela noite fria,
Uma sombra acompanhando-me os passos...
Thiago Rodrigues