Cores entre os espaços
Caos nos amassos
Ódio a poesia
Amor a vida
Barulhos silenciosos
Junto aos nossos destroços
Minhas rimas não têm sentido
Somos apenas soldados em sentido
Sem sentido, sente o indivíduo
A mente desenfreia
Não sinto mais
Plena a segunda-feira
Quero ainda sentir o mar
Grito a poesia
Para que surdos sentem
Para que malditos não mais mentem
Faço o hoje
Longe, mas ainda próximo do eu
Querem roubar o que é meu
Não é mais artístico
Passou a ser solstício
Fases que denomino Deus
Sou um ignorante da natureza
Para mim o importante é a beleza
Choro ao espelho vermelho
Dentre versos
Esse foi o terceiro
Sou o veleiro
Sem rumo junto o vento