Qual é a caverna que me espera
qual fruto deve perpetuar
entre escolhas severas
deste deprimente paladar
Tantas paredes que me cercam
muitos preceitos que me fazem andar
eu já parei de ler gibis semanais
agora às noites, Neruda vem me visitar
Porque tantas voltas
este mundo ainda dá
tanto preconceito particular
o homem bom, está ficando velho
sem ver o mal acabar
Tenho um tanto de fé
alimento , mãe e irmãos
mas tenho saudades
meu pai não pode ficar
Deus me deu um mundo perplexo
desde a concepção a alegria com medidas espetaculares
A felicidade depende de quem
simplifica os giros que o universo dá.