escuta-se do ódio
que se propaga
sente-se da angústia
que se estabelece
degusta-se da morte
que é presente
desdenha-se da vida
que se desfutura
ensurda-se do amor
que se dissipa
goza-se do alento
que se veta
usura-se da dor
que se usa
exalta-se do egoísmo
que se abjeta
escuta-se do ódio
o próprio grito